quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Ano novo, vida nova

Anabark, Maio 2015

Que venha mais um ano e que traga o que de bom faltou ao que agora se acaba! 
São os meus votos a quem passa por aqui... 
FELIZ ANO 2016!

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Ano após ano

Anabark, Na varanda [MAI 2015]

Flores minhas com votos de muitos anos de vida em cada pétala e o desejo de sonhos cumpridos para além da imaginação.

domingo, 31 de maio de 2015

O livro em branco

anabark, Sunny spot [Maio 2015]

Partiu quando se fez dia. Levou consigo todas as palavras que escreveu com o mesmo sentido de quem, um dia, as leu. Perdeu-se no texto depois do ponto final e encontrou-se na falta de sentido. Guardou todas as palavras do texto perdido e partiu para além da pontuação. Rasgou as páginas em branco. Deitou fora as sobras do livro que não escreveu. Atirou as palavras escritas ao vento para que viajem e encontrem o sentido que já tiveram para além da gramática e da pontuação.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Para além das nuvens

Anabark, Smoking lamp [MAR, 2013]

Agora vive a reparar nos pormenores, como se fosse a última oportunidade de ver para além do que está vista. Agora as generalidades deixaram de fazer sentido porque são perdas de tempo e, ainda que o mundo não acabe amanhã, os dias passam depressa e a vida não deve desperdiçar-se em tempo perdido. Agora nenhum azul no céu é igual ao de ontem e por isso é preciso reparar nas diferenças e saber distinguir o tom. Agora que o tempo passa mais depressa do que ontem, dá-se conta do que, estando à vista, nunca chegou a ver. Agora que já é depois de muito azul que nunca viu, não há tempo a perder com meios tons!

quinta-feira, 5 de março de 2015

Nessa noite...

Anabark, Meeting point, [OUT.2014]

...havia uma página em branco e um livro interminável para acontecer. E podia ser tudo porque tudo estava ali, à minha frente, corpo contra corpo. E foi o príncipio e o fim do mundo, a eternidade prometida e nunca alcançada.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Piso 0

Joseph Jachna

E de repente pisou-se o risco e nada voltou a ocupar o mesmo lugar, nem antes nem depois e o durante foi um sonho. Pisou-se o risco com a ponta dos lábios e mudou-se de vida num segundo.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

De preto no branco

Anabark, Museu, [2013]

Tão fácil... mas sem o final feliz dos filmes antigos.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Inbox

Anabark, Looking Back [Nov 2014]

Um outro mundo começou neste dia há milhares de dias atrás...