E quando tu não estás nada está no seu devido lugar. Arrumo objectos, planos e pensamentos e tudo permanece fora de sítio. Faltas tu e sem ti a casa está desarrumada. Vejo a desordem acontecer sozinha e não faço nada contra este estado de sítio inevitável em que as coisas divagam durante a tua ausência. Não posso fazer nada, deixo tudo acontecer sem mim, porque sem ti eu existo em parte incerta. A desordem é uma forma de distrair a espera. Enquanto não chegas transformo os dias em puzzles e em equações indecifráveis. Não procuro soluções. O Universo tem uma ordem precisa que voltará a ser amanhã, quando voltares.
8 comentários:
Por favor, querida Always, não me leves a mal mas não consigo deixar de me rir, LOLLLLL, com este post.
;D
Por favor, querida Always, não me leves a mal mas não consegui deixar de lançar umas qts gargalhadas com este post.
;D
Beijos p as duas
Um comentário a repetir pq o blogger não estava a deixar-me rir em condições LOLLLLLLLLLLLL.
Coisas que mudam sozinhas de lugar dão sempre vontade de rir... é um riso nervoso, suponho!
Beijos
Adorei esta prosa, donde se prova que não é preciso escrever muito para se dizer tudo:)
beijos
Belissimo texto sobre a ausencia. Poucas palavras e tudo dito.
Um abraço
Wind,
Obrigada!
Às vezes, quanto mais se diz mais longe se fica do tanto que se sente. Como diz a Laurie Anderson "Language is a Virus"... :)
Beijos
Memory,
Tendo em conta que este teu comentário se refere ao pensamento do Bussy-Rabutin, limito-me a concordar contigo! :)
Um abraço
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