Bertil Hansson, Red Night, 2009
Tudo e tanto eram a mesma coisa, a mesma pessoa, um sentimento que não cabia no tempo, bastava um abraço para o abrigar sem princípio nem fim. Tanto e tudo sem intervalos, apenas a eterna urgência de, para além da pele, beijar com fogo a alma e adormecer depois num corpo só. Em toda a parte, os mesmos lábios desenhados por esse tanto que nem nos sonhos cabia. Porque tudo era sempre a toda a hora num encontro feliz. De tanto e tudo se fez nada. Apenas uma história mal contada.
Sem comentários:
Enviar um comentário