quinta-feira, 30 de abril de 2015

Para além das nuvens

Anabark, Smoking lamp [MAR, 2013]

Agora vive a reparar nos pormenores, como se fosse a última oportunidade de ver para além do que está vista. Agora as generalidades deixaram de fazer sentido porque são perdas de tempo e, ainda que o mundo não acabe amanhã, os dias passam depressa e a vida não deve desperdiçar-se em tempo perdido. Agora nenhum azul no céu é igual ao de ontem e por isso é preciso reparar nas diferenças e saber distinguir o tom. Agora que o tempo passa mais depressa do que ontem, dá-se conta do que, estando à vista, nunca chegou a ver. Agora que já é depois de muito azul que nunca viu, não há tempo a perder com meios tons!

2 comentários:

Foxy disse...

Há que aproveitar, sempre...o tempo urge!

Always disse...

:-)