Stanko Abadzic, Stairs and Patterns (from the Paris Cycle), 2009
Anda a vida por aqui e por ali, num passo cada vez mais apressado. Anda o tempo que por nós passa cada vez mais desencontrado. As horas passam, os degraus ficam e o cansaço chega-nos. De manhã acorda-se para o tudo que fica hoje por fazer. A escada sobe e desce para o pouco que nos apetece na espiral do que não sabemos resolver. E há uma vontade que não morre nem esmorece, um desassossego que não nos aborrece, renovados pelas flores inesperadas que encontramos pelo caminho. Viver é uma conquista que a surpresa de cada dia nos segura.
2 comentários:
:)... E viva a raça dos que passam e nos prendem a atenção! Viver é ser surpreendido e ousar surpreender... aprender o mundo para além do nosso umbigo! Temos muito tempo para estar mortos quando morrermos!!...lol...
Bjos
É isso mesmo, Alexa, temos tanto tempo para estar mortos para quê antecipar o inevitável? Não há alma mais vida do que aquela que todos os dias se deixa surpreender.
Beijos!
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