Já pouco resta à minha volta que não sejas tu. Ofereço-te uma flor. Não é muito, apenas uma flor do campo, mas tu sabes o que guardo em cada pétala para me receberes. Uma flor silvestre não é muito, eu sei, mas a intenção é do tamanho do mundo e o Amor com que a seguro entre os dedos resiste às chuvas do inverno e aos ventos e tempestades da vida. É coisa pouca eu sei, mas é o que tenho mais à mão para te dar aqui e agora. Por enquanto, só te posso dar este coração cheio de vida que te reclama e se reclama teu. Este pouco que te dou é a promessa do tudo que te quero dar ainda. Guarda-me em ti, como a flor que guardas num livro sobre os dias de espuma em que a vida se desconta no tempo. Guarda-me a acreditar que há flores que nunca morrem. Ofereço-te as flores que forem precisas para me acreditares a tua flor sem tempo. Não floresço na primavera nem me encontras nas estações do ano. Renasço a cada instante em que me sorris com o coração. Sobrevivo com a luz do sol que assoma nos teus olhos quando olhas para mim. Ofereço-te uma flor tão pequena que se perde na palma da mão e é tão grande o meu Amor que só cabe num mar sem fim.
6 comentários:
Bem, se oferecer uma flor a quem se ama não é romantismo...vou ali e já volto :P
Bjs
Estou maravilhada com esta prosa.
Uma das tuas melhores que li em termos de prosa poética:)
Está linda:)
Nem a comento, porque o que escrevi é o meu comentário:)
Percebes?lolol
Beijos
São os gestos mais singelos, as prendas mais simples; que tornam o amor grandioso! :)
Bjs!
Whitesatin,
Digamos que aprendi a ser romântica com a única pessoa a quem disse 'Amo-te' - aquela que amo como nunca amei na vida...
Bjos
Wind,
LOL... percebo, pois! Está tudo bem dito, claro e transparente e agradeço a tua apreciação! :)
Beijos
Angell,
Quando se ama verdadeiramente, tudo e qualquer coisa faz sentido a quem dá e a quem recebe.
Beijos
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