Enquanto não chego, deixo-te um beijo pendurado na vontade de voltar-te. O calendário contará sete dias, tantos quantos Deus demorou para criar o mundo. No meu coração terão passado sete anos ou talvez setenta, não sei, mas serão anos e não dias certamente, porque as saudades não se medem em dias, mas nos segundos que se contam lentamente e no que se morre entre um segundo e o próximo. Parto sozinha de ti e sempre contigo em pensamento, porque não sei viver de outra maneira senão neste lugar em que me habitas de forma permanente. Parto vagarosamente porque, sem ti, não tenho pressa de partir, apenas urgência em chegar-te. Abraça-me o regresso com a mesma força com que te embrulho neste beijo antes da partida. Enquanto não chego, beija-me lentamente no passar dos dias para que nem eu nem tu morramos de saudades. Espera-me como eu te espero e dá-me um bocadinho deste pouco que aqui deixo, espera-me com o mesmo tudo em que te levo e te trago de volta, num beijo à chegada.
9 comentários:
Pronto, pronto...
O "kiss of life" já salvou aqui a "mareada".
Beijos
Belo! E a foto está espectacular:)
Beijos
Um voltar já; sem nunca de facto partir. Um ficar permanente, portanto.
Não tenho mais palavras para descrever; o que de tão belo escreves, Always. :)
Bjs!
São as ausências que tornam os reencontros mais felizes.
Jinhos e felizes reencontros.
Underadio,
Espero mesmo 'sã e salva'! :)
Beijos
Wind,
Pelo que conheço de Paris a foto foi tirada no exteriores do Centre George Pompidou.
Beijos
Angell,
Como sempre és uma querida... obrigada! :)
Beijos
Special K,
Tens andado desaparecido, homem! Já algum tempo que não aprecias por aqui.
E sim, tens razão as ausências dão felizes reencontros, mas o ideal seria não haver ausência e sermos felizes encontrados, sem necessidade de 'reencontros'.
Beijos
Hi,
Glad to know that one of my photos has inspired you!
Marisa
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