O tempo há-de passar e nós por ele também e em nós ficarão as marcas dos dias e das estações. Somaremos escolhas, decisões e erros também. Seremos tudo isso e mais o que sobrarmos, mas nada disso importa, porque na alma guardamos a eterna juventude do primeiro dia que nos descobrimos como o resto da nossas vidas. Na alma permanece a inquietude do Amor que não sabe contar os dias, que vive na permanente impaciência de querer tudo e tudo ser insuficiente. Quem ama não envelhece nem vê envelhecer porque o Amor não tem tempo, o Amor é um sentido, uma razão de existência que não se mede no Tempo por onde passam os ponteiros do relógio. O Amor é o desassossego da espera e desespero de saudade. É nesta intensidade que te vivo e guardo à revelia dos dias. És e serás sempre o arrepio do primeiro beijo, o primeiro toque da pele na pele, a primeira vez que fizemos amor... O 'sempre' que te sopro ao ouvido, antes e depois de adormeceres, é a eterna luz da Primavera em que te vejo e te sinto tão profundamente hoje como ontem como daqui a 50 anos. Não há Tempo nem Vida para além de ti.
4 comentários:
e sempre o amor... :)
bjs grs
sempre, o amor, sem dúvida...e sempre o original...beijos
*sempre original [queria dizer]
O Amor, sim... sempre... :)
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