quinta-feira, 26 de março de 2009

Suspirar

Adalberto Tiburzi, Rome at Random Series, 2005

Tenho uma sede desmedida de tudo quanto te recebo. A minha vontade, tão cega quanto infinita, desespera-me em desassossego, no espaço de tempo em que a tua pele me foge. Raros são os minutos em que não suspiro o teu nome baixinho, para que não percebam que o meu pensamento se escapa dos sítios onde estou, para te encontrar mais depressa do que o tempo que me falta para te beijar. Por onde passo espreito-te, desejo-te e apresso o passo para que me sintas na distância e nunca te canses à minha espera.

6 comentários:

Layse Moraes disse...

sempre diz tudo de um jeito tão certo.

dacordavida disse...

Procurei um contacto seu...em vão.
Encontre-me...por favor...

sverige disse...

Ser amada(o) e desejada (o) com essa intensidade não tem preço.
Quem o não é procura nas tuas palavras o conforto e a esperança de um dia poder voltar a sentir dessa forma o que se foi perdendo no tempo.
Obrigada pela companhia e pelo "balão de oxigénio".

Aquele abraço

Always disse...

L.

O 'jeito certo' pode ser de tantas maneiras... :)

Always disse...

Dacordavida,

O risco de existir um contacto visível é a invasão indiscriminada da caixa de email do blog. Já passei pela experência, por isso resolvi suprimir o endereço. Os comentários aos textos são os 'pontos de encontro' disponíveis.

Always disse...

Sverige,

Obrigado eu pelo entendimento de uma linguagem nem sempre fácil de entender e obrigado também pela companhia de quem acompanha cada palavra na intensidade daquilo que se quer dizer e significar realmente. Não escrevo em vão, não invento nem ficciono - sinto, simplesmente, mesmo que seja difícil acreditar em mim.

Um abraço