sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Visão maior

Roe... Illusions of Love, 2010

Eu disse, escrevi, repeti, gritei, milhões de vezes de milhões de maneiras, mas não consegui fazer acreditar. Não estou errada, há quem concorde comigo e seja feliz dessa maneira. Tudo depende da grandeza do sentir, da maturidade de saber Amar...


Longe da Vista mas perto do Coração
"Ao contrário do que é habitual, hoje venho aqui desdizer um adágio popular que justifica muitos não ter, não ser, não viver, não poder, nas vidas de todos nós.

Longe de mim defender a tese de que o hamor e o querer muito são directamente proporcionais aos quilómetros entre as partes. Nada disso.
O que eu quero dizer é que estar longe não justifica deixar de hamar, gostar, respeitar e querer que resulte.
Muito menos servirá para dar como desculpa face a comportamentos desviantes, cobardes, menos nobres que eventualmente se escondam atrás do facto de que “o corpo é fraco”.
Hamar ao longe é antes de mais nada um desafio. É querer de forma mais forte, é investir ainda mais, é dar corpo e alma pelo que realmente desejamos.
É saber gerir saudades, desejos, faltas, com um grande sorriso, com força, com coragem, é dar colo e mimo quando as fragilidades do outro nos aparecem a pular ao telefone, no monitor, nos sms’s.
Hamar à distância é o dobro
É ser mais forte, mais poderoso, mais generoso e transformar por artes mágicas a falta que sentimos no prazer do abraço que nos aguarda daí a dias ou meses.
Hamar à distância é uma coisa assim a modos que impensável mas acontece aos melhores. E pode ser a melhor coisa que nos aconteceu na vida."

7 comentários:

rv disse...

amar à distância n é p todos e não é por mal simplesmente há mts pessoas q n se adaptam à ideia de só estar (fisicamente falando) nos dias ou até meses q se seguem;implica abdicar de mt coisa e n é p todos. curiosamente , no meu caso e à excepção de uma periodo de 4 anos, sp namorei à distância mas pq tb preciso de estar soziha n me tenho importado, tv no dia em q me considerar + completa de mim mm não queira continuar essa distância; e acho q é isso,tem um pouco mais a vêr c as nossas necessidades e opções, vontades

rv disse...

com o q pretendemos p nós próprio

Always disse...

RV,

Eu concordo contigo, não é para todos. Mas a distância mental é bem mais insuportável e essa sim mata as pessoas a pouco e pouco, mesmo quando vivem juntas. Essa distância, que se alastra como nevoeiro, consome-nos e quando damos por isso há estragos graves que só um amor verdadeiro e adulto consegue reparar. Não tive essa sorte, pediram-me para sair de casa, o meu amor não foi suficiente...

Não foi o que sonhei nem o que planeei para viver o meu grande amor, fui empurrada a fazer. Fui obediente com intenção de salvar e acabei duplamente condenada.

Mudei-me, fiquei a cinco minutos de distância. Cinco minutos de distância chega a ser distância? Duas casas diferentes a cinco minutos de distância, duas possibilidades de viver mais completamente não é valor acrescentado?

Cinco minutos de distância tornaram-se na cabeça dela um mundo à parte, uma ameaça, um vírus medonho, uma doença, e o amor morreu-lhe no caminho ou ela morreu ao Amor, não sei, não me explicou sequer, teve uma birra, calou-se distante e não voltou...

Não me importo de viver sozinha, o que dói é ter perdido o amor que julgada infinito.

Um abraço e obrigada pela partilha. :)

Ana Margarida disse...

Então não é que sem saber como (isto é muito frequente, acredite), dei de caras com o seu blog e com uma crónica minha?

Senti-me lisongeada e agradeço a deferência.

Abraço.

Pagunatanga

Always disse...

Ana Margarida,

O seu texto fez-me todo o sentido, e embora não tenha por hábito publicar textos de outras pessoas, fi-lo porque ele descrevi na perfeição o que penso e sinto.
Eu é que agradeço! :)

Um abraço!

Ana Margarida disse...

Sem agradecimentos então, é apenas partilha, fica melhor assim.

Abraço.

Always disse...

Concordo! :)

Um abraço!