Anabark, Cabos (JUL2012)
E tudo o que navegar não será em vão. Na alma levo um oceano e os olhos rasos de água e parto, todos os dias, para alto mar. Já naufraguei na maré vazia e morri na areia mesmo à beira do mar. Tudo o que fui não chegou para me salvar, o que me resta foi-se nas ondas e eu não sei nadar. Construí um barco de vento que empurro com a minha vontade de salvar quem sou no que me conheço como alma. E no coração me navego neste barco à vela e, nesse mar, tudo o que navegar nunca será em vão.
10 comentários:
Muito bom!... E apetece mesmo viajar nas tuas palavras, partir numa viagem interior... :)
Bjs
Profundo e belo, Always, como tudo o que escreves! :)
Bjos
Muito bom, Always! :)
Su,
Obrigada pelo feedback! :)
Cat.
Agradeço-te o apreço! :)
Beijos
JG,
Obrigada pela atenção! :)
Citando-te "O que não ficou, não será nunca!"
Navega para além dessa praia deserta. Todo o mar que conquistares é teu. :)
Beijo...
Gostei de me sentir citada, Ana! ;-)
A praia está vazia, o que é bem menos do que estar deserta. Só o mar alimenta à alma porque nele há vida, onda atrás de onda! Na areia da praia nada vive, só ficam pedras e conchas velhas e desabitadas...
Beijo!
Ora aí está, a areia a maré leva!...
Beijo...
...e na praia fica o lixo e os destroços!...
Beijo!
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