Anabark, Pintura Incompleta (SET12)
Um céu à espera do azul que lhe falta. Um espelho imperfeito, de contornos distorcidos. Um copo de vidro de coração partido. Tempo perdido em verdades relativas. Um azul à espera do céu que lhe falta. Silêncio à solta e palavras cheias que sobram, proibidas, que não podem voltar a ser ditas ao ouvido, ensurdecido, de quem se escolheu como infinito. Toda a alma que o coração segura no que sente e não desmente. Tudo o que se adormece para não viver cansado, permanece. O sentido não se esquece mesmo sentindo só de um lado, apenas aprendeu a estar calado.
4 comentários:
Intenso e sincero. O que é verdadeiro nunca morre, fica para toda a vida. :-)
É sincero e muito intenso quando é verdadeiro, Paula. Não morre no campo de batalha. Resiste para além das feridas, recompõe-se, vive no absoluto imaterial.
Always, subscrevo o teu comentário. Quem não ama assim não sabe o que é o amor. Adorei o texto! :-)
Bjo
Alexa,
Obrigada pela sintonia! :)
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