quarta-feira, 21 de maio de 2008

Janela indiscreta

Robin Mitchell, Sunset Shooter, 2005

Espreito-te de mansinho para que não dês por isso. Procuro-te sinais e traços que memorizo e revivo sem que te apercebas do que te aprendi. Olho-te devagarinho, tão lentamente, que não envelheço ao pé de ti. E do que te vou sabendo desenho um mapa de indícios e coisas concretas de tudo quanto te colecciono. É um mapa imenso e interminável porque tu és tudo e o tudo não tem nem tamanho nem fim. Quero aprender-te em coisas insuspeitadas que só eu te reparo na minha vontade constante de te descobrir. Hoje sei que o Amor é um horizonte infinito e nós a cor e a paisagem que o recorta e lhe dá vida. Por isso te aguardo e te guardo sem dares conta para que sejas sempre naturalmente a tua essência, sem constrangimentos... Amo-te tudo.

2 comentários:

Sweet_Dreams disse...

Palavras q marcam a vida de uma forma simples e natural!!*

Always disse...

Sweet Dreams,

As palavras são inspiradas pela vida simples e natural que se descobre no Amor. :)