quinta-feira, 14 de abril de 2011

Feliz e quase nada

Gordon W. Rock Sand, 2005

Como é possível ter pouco ou quase nada e ser infinitamente feliz e, depois, ter tudo, ou quase tudo e perder o essencial como areia entre os dedos? O sonho cumpre-se e perde-se o Amor? É a pressa de viver ou o viver depressa demais que o Amor não acompanha? Ou é o ruído do mundo onde antes era apenas o som de duas vozes que assusta e retrai a força desse Amor que nasceu e cresceu incondicional? Dava tudo para voltar a ter quase nada mas  ter a luz do infinito nos braços desse Amor.

2 comentários:

Lábios de Caprichos disse...

A felicidade parte de um Nada que se torna Tudo. E é tao relativa que as palavras não são capazes de descrevê-las...
Não sei se será o amor que não acompanha o compasso apressado do tempo, se são as pessoas que não conseguem acompanhá-lo com o passar do tempo. Acho que no fundo, no que toca ao amor, nunca existe tempo suficiente para vivê-lo e saboreá-lo como desejavamos. *

Always disse...

São as pessoas que não sabem acompanhá-lo, tenho quase a certeza.
E quanto à felicidade, é um conceito tão relativo que varia em cada um de nós. Mas concordo quando dizes que 'parte de um Nada que se torna Tudo'... e podes ser infinitamente feliz com quase nada. Eu já fui, e muito!
:)