quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Prisioneira

U-Turn / Anabark, Algemadas (SET07)

Voluntariamente prisioneira do que te descubro todos os dias e das vidas que me quero embrulhada em ti, adormeço num beijo sem tempo e espero-te em sonhos de olhos fechados. Não preciso de luz, a claridade com que te vejo vem de dentro, do que alma te colecciona em mãos cheias de assombro. Reparo-te mesmo a dormir pelo que te sinto o meu centro de gravidade. Reparo-te mesmo quando tu não estás pelas saudades que ficam em teu lugar. Não sei perder-te de vista, tudo és tu e a vontade de sermos nós infinitamente orienta-me os sentidos. Nem a noite te esconde nem o dia te ilumina, adivinho-te à luz do que te sinto em mim desmesuradamente. O sorriso dos teus olhos nos meus estende-me os braços que me prendem a ti. Amanhã quando acordares, chega-te a mim, desperta-me devagarinho e deixa-me ficar sempre assim, fechada no teu coração eternamente.

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