sábado, 28 de junho de 2008

Intervalos de chuva

Zenmatt, A Hard Rain Is Gonna Fall, 2007

Nem sempre o que brilha são estrelas, nem sempre o que dizemos é ouvido como foi dito à partida. Nem sempre reagimos com razão universal. Nem sempre pensamos ao encontro do outro. Nem sempre nos encontramos à mesma distância. Nem sempre sabemos o que pensar. Nem sempre percebemos o que nos querem dizer. Nem sempre estamos no mesmo sítio na altura certa. Nem sempre estamos de olhos abertos atentos a tudo como gostaríamos. Nem sempre acertamos. Falhamos e nem sempre comprendemos como. Falhamos. Conheço a culpa do que digo com intenção e a impotência perante uma má interpretação. Sei de cor a minha culpa nas coisas que digo pensadamente. E sei também as coisas que digo por dizer sem prejuizo intencional. Falho de ambas as maneiras, como quem não sabe dizer sem magoar e magoar-se. Um dia saberei interpretar tempestades e andar por entre os intervalos da chuva. Um dia serei capaz de evitar as poças de água de um lado e do outro do nosso caminho. O meu coração continua no mesmo sítio, abraçado a ti.

2 comentários:

GinjaNinja disse...

A estabilidade do teu sentimento/amor é lindíssima, de facto. Fico realmente impressionada com a gentileza das palvaras que dedicas à menina dos teus olhos. Beijinhos

Always disse...

Com a 'menina dos meus olhos' aprendi que o Amor verdadeiro não depende das estações do ano - não seca ao sol nem morre de frio, permanece como árvore que nunca perde as suas folhas. Faz-nos crescer e tornar-nos mais fortes. Eu e a 'menina dos meus olhos' movemos montanhas!

Obrigada pelas tuas palavras. :)
Bjo