Stéphane Bouchard, A piece of eternity, 2004
Falo por mim, que sou feita à moda antiga: 'para toda a vida' quer dizer isso mesmo, para toda a vida. Falo por mim, que aceredito que o Amor não se desfaz com o tempo: 'para sempre' é para sempre. Falo por mim, que sei quem sou e o que sinto com certeza: infinito é sentir para além e apesar de tudo. Falo por mim, que acredito que o sentimento não se esquece: se esquermos não será, certamente, Amor.
Falo por mim apenas, que sinto sempre como da primeira vez.
11 comentários:
e fala muito bem!!!
Ainda bem que concorda! :-)
ai, discordo tanto m isto dava p uma tertúlia bem regada e este n é o lugar; m respeito, sempre!
: )
RV,
Mas registo o teu desacordo e havemos de trocar impressões sobre a matëria. Pode atë ser que eu aprenda uma perspectiva diferente. :-)
m eu tb n sei + do que os outros,n sei mm, apenas acho q o Amor são encontros no tempo, é simples , prático e mais feliz esta perspectiva, para mim claro; o para sempre é uma coisa q me aflige e já percebi q faz parte de mim, 4 anos de psicoterapia n descodificaram essa parte por isso aceito-a, m o q tb n quer dizer q n me possa acontecer, só n me podem é segredar isso, senão eu fico mt nervosa e nervosa parto mta loiça, é um desperdício, abraço
R.
Percebo o que queres dizer. :)
Para mim o futuro não existe, é um wishful thinking reforçado day by day. E acho que o Amor deve ser exactamente isso - um presente reforçado minuto a minuto e isso pode durar toda a vida, sem esforço nem nervosismo.
O que assusta mesmo é a projecção numa incógnita quando não tens um presente consistente e seguro, quando és absorvido numa rotina funcional e vês a outra pessoa de mãos nos bolsos, como se tudo estivesse feito, acabado e garantido. Há muita gente que acha que as relações são isto - eu não acho e não quero isso para mim. A mim isso assusta-me, põe-me nervosa e desconfiada, não vejo amor nenhum em rotinas sem alimento para a alma.
Mas o que é importante no meu conceito de 'para toda a vida' é a ideia de um presente continuado, in progress, em que eu sou como sou e aceitam-me e eu aceito a outra pessoa como é, sem tentar encaixar num qualquer modelo que fantasiamos como o ideal, porque isso não existe. Ou seja, temos de aceitar as diferenças de estar/ser e agir/interagir para além delas, não pressionar portanto - ou seja, pegando no teu caso, alguém, que te conhece e te ama, não pode segredar-te 'Para sempre' sabendo a descodificação que fazes disso, tem de respeitar que és assim mas que isso não põe em causa a relação (e vice versa).
Mas também estou como tu, eu não sei nada - todo o meu amor, dedicação, abnegação, etc. foram em vão...
... disseste td mt bem, é isso TUDO!!
R,
Tudo isto e muito mais certamente... :)
é q escreves tão bem e és tão certeira nas palavras q n posso acrescentar mais nada :o)
R.
Agradeço-te! Quem me dera que fosse certeira e isso valesse alguma coisa! Lol
Bjos
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