quarta-feira, 13 de abril de 2011

Uma vez

Linda Mingay, Is it a sign, 2005

Quantas vezes o Amor nos acontece na vida? Quantas vezes descobrimos alguém e esse alguém nos descobre em sintonia? Quantas vezes, na vida, acontece essa descoberta absoluta e sublime? Quantas vezes podemos dizer com certeza 'És o amor da minha vida!"? E quantas vezes podemos esperar  ouvir, com verdade, o mesmo da boca de alguém com a mesma intensidade com que o sentimos? Quantas vezes o Amor vem bater à nossa porta aberta de par em par para o receber? Quantas vezes na vida teremos disponibilidade para amar, segurar e cuidar para sempre?... Uma, se tivermos sorte... muita sorte.

8 comentários:

whitesatin disse...

Desta vez superaste toda a argumentação possível...I'm speechless...neste caso é por concordância com o que aqui está afirmado - por conhecimento de causa...I'm a lucky one too...once upon a time until the end of time...enfim...nem sei que diga, por isso calo-me, e deixo falar um mestre:

"É possível amar e não ser feliz, é possível ser feliz e não amar, mas amar e simultaneamente ser feliz, isso seria milagre."
(Honoré de Balzac)

Beijinhos e um abraço

rv disse...

hummmmm, puro péssimismo e teimosia.

Always disse...

Características do Touro, certo?...

Always disse...

N.

Quando já pensava que era a última pessoa do mundo a pensar assim é bom saber que concordas comigo (por experiência de vida) e que não sou uma ave rara, com um ponto de vista demasiado dramático e fatalista sobre o 'sentir amor'.

Não acho que seja pessimismo, mas sim um profundo conhecimento do meu apanágio emocional. Não nasci ontem e já vivi alguma coisa até aqui. No que aprendi de mim mesma, cheguei a esta conclusão.

E Balzac tem razão, quem ama sofre, porque o Amor é uma emoção forte continuada, de permanente desassossego. :)

Abraço.

rv disse...

1 sei q é a outra não sei, de qq maneira são opiniões nada mais do que isso

Always disse...

R.

São as duas, posso confirmar como Touro que sou! :)

Beijo

whitesatin disse...

Serão sempre opiniões individuais, obviamente, porque cada caso é um caso, e somos seres únicos com experiências de vida únicas, e personalidades únicas. Mas acima de tudo são formas diferentes de sentir e de interpretar esses sentimentos :)

Com todo o respeito :)

Always disse...

Sem dúvida, porque não há duas pessoas iguais e não podemos exigir que sintam da mesmo forma qe nós sentimos. Como também não podemos fazer acreditar a intensidade desse sentir a ninguém que não esteje disponível para receber e entregar-se da mesma forma.

São as assimetrias que geram as ditas 'incompatibilidades'. Melhor dizendo, por incompatibilidades entendo eu as assimetrias que se instalam nas relações, e não as diferenças de hábitos, gostos, porque esses são geríveis com bom senso e respeito pelo outro, quando obviamente estamos dispostos a ceder como pessoas adultas e não a vencer teimosamente, como crianças caprichosas. As 'incompatibilidades' são, acima de tudo, formas de estar infantis, egoístas, desatentas e competitivas, que minam o respeito e põem e dúvida o poder absoluto do Amor.
Claro que vamos apreendendo á nossa custa... e só se estivermos dispostos a perceber, integrar e mudar comportamentos. Mas a disponibilidade é uma coisa cada vez mais rara nas pessoas, já ninguém tem tempo para isso, parece que dá menos chatice usar e deitar fora... lol... What's love got to do with it, anyway?...

Abraço