Guiseppe Parisi, 2009
Desabituei-me da pressa de chegar, desabituei-me da noção de distância, de sentir a demora e correr com medo de faltar. Desabituei-me de olhar para o relógio e temer chegar atrasada a todo o lado e a parte nenhuma. Desabituei-me do ponto de partida como ponto de chegada e vice-versa. Desabitei-me do tempo e do espaço como medida de existência. Não tenho pressa nem destino. Porque o destino não existe e a pressa não é solução. Abraço a vontade como luz que vence a escuridão. E oiço as histórias sem tempo gravadas com o coração num horizonte infinito.
4 comentários:
Always,
Estou começando a me viciar em passar por aqui. Teus textos refletem muito as coisas de nosso íntimo e é delicoso ver a desenvoltura com que vc descreve essas sensações e sentimentos... Adorando te ler...
bjussss
Olá Júlia,
É bom ver-te de novo por aqui - agradeço-te o feedback e a generosidade do teu comentário. Embora os meus textos sejam muito pessoais, não só baseados na minha experiência como também na minha visão do mundo, fico feliz por saber que não estou sozinha e que quem lê se reconhece neste ou naquele aspecto ou ponto de vista. :)
És muito bem vinda por aqui!...
Beijos!!
Gosto desta intimidade...
Um beijo
Gigi
Obrigado, Gigi. :)
Deixa-me só dizer-te que estes textos reflectem, essencialmente, a minha forma de sentir a vida.
O blog nasceu num momento de dor e é testemunho de uma história ao longo dos anos - escrevi com a intenidade com que a vivi enquanto foi eterna. Entretanto acabou, não sei porquê...
Un beijo para ti!
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