terça-feira, 27 de setembro de 2011

Absoluto, o Amor

Anabark, Parked sky (AGO2011)

Não é, concerteza, relativo o Amor. É absoluto no que se sente de tão livre da nossa vontade. Pode desmentir-se, negar-se e mascarar-se. Pode até fingir-se outra coisa qualquer, mas não é relativo e, se assim se pensa, não será Amor certamente. Relativa é a forma como se vive de dentro para fora. Mas na alma só tem uma definição: infinito... e o infinito é a absoluta impossibilidade de indefinição. Logo, o Amor nada tem de relativo. O Amor existe e, não sendo nem  concreto nem explicável, toma conta de nós e devora-nos qualquer outra vontade que não seja a vontade do Amor, porque tudo o resto é ligeiro, opaco e escurecido, perante essa claradidade que vem de dentro de quem o sente, porque o Amor é essa aventura que não se imagina, de valor incalculado, depois de o descobrir ficamos exigentes e mal habituados. O Amor não é relativo. Pode disfarçar-se, ignorar-se, fingir que não se sente. Podemos  esconder-nos, fugir, mas dele sentimos uma falta absoluta, concreta e definida. Porque a sua ausência é um céu para sempre noite, eternamente sem sol.

4 comentários:

Anónimo disse...

Porque se quer assim , a brilhar como os mais transparentes espelhos. Sim, onde em todas as madrugadas possamos olhar-nos tranquilamente e adormecer com a alma cheia.

Beijo do Sul
M.

sverige disse...

Que se faça luz, é o que te desejo. Always. Beijo e obrigada.

Always disse...

Vês? Eu concordo com o Sérgio Godinho! Obrigada eu pela referência...:)

Abraço!

Always disse...

Um beijo, Mila, e que haja alma cheia e luz em todas as tuas madrugadas