Guido Meyer, From Dusk til Dawn, 2004
Aqui onde estou sentada está frio e eu arrefeço por entre palavras para ti cheias de calor. Por ti não desisto, porque gosto de te amanhecer com o mesmo sorriso com que adormeço em ti. Na alma com que escrevo tu és o meu sol e não tenho frio realmente, o frio é apenas uma distração. Logo a minha pele aquece e o corpo estremece à temperatura do coração. Há um ano atrás era inverno, hoje é eternamente verão. Porque o Amor é fogo e amar-te é este incêndio permanente dos sentidos que as palavras que te sussurro, durante a noite, ao ouvido são incapazes de conter. Não leves a mal as minhas noites sem dormir para estar aqui e aí ao mesmo tempo. A esta hora não estou aqui realmente. Deitei-me no beijo que me deste antes de adormeceres e nele viajo até aqui de lábios quentes para te abraçar o dia, porque acordas primeiro do que eu. De manhã durmo este bocadinho que me falta e tu sorris com o beijo que deixo agora na mesa de cabeceira. Há um incêndio em cada frase e mar alto em cada beijo. Anoiteces-me com meiguice, amanheço-te com alma plena. O amor que acontece sem intervalos é feito da saudade infinita que fica de nós entre o aqui e o agora e nos deixa o corpo em desassossego até eu voltar-te daqui para a nossa cama.
Aqui onde estou sentada está frio e eu arrefeço por entre palavras para ti cheias de calor. Por ti não desisto, porque gosto de te amanhecer com o mesmo sorriso com que adormeço em ti. Na alma com que escrevo tu és o meu sol e não tenho frio realmente, o frio é apenas uma distração. Logo a minha pele aquece e o corpo estremece à temperatura do coração. Há um ano atrás era inverno, hoje é eternamente verão. Porque o Amor é fogo e amar-te é este incêndio permanente dos sentidos que as palavras que te sussurro, durante a noite, ao ouvido são incapazes de conter. Não leves a mal as minhas noites sem dormir para estar aqui e aí ao mesmo tempo. A esta hora não estou aqui realmente. Deitei-me no beijo que me deste antes de adormeceres e nele viajo até aqui de lábios quentes para te abraçar o dia, porque acordas primeiro do que eu. De manhã durmo este bocadinho que me falta e tu sorris com o beijo que deixo agora na mesa de cabeceira. Há um incêndio em cada frase e mar alto em cada beijo. Anoiteces-me com meiguice, amanheço-te com alma plena. O amor que acontece sem intervalos é feito da saudade infinita que fica de nós entre o aqui e o agora e nos deixa o corpo em desassossego até eu voltar-te daqui para a nossa cama.
4 comentários:
Que nunca deixes apagar essa chama...
bj
wow...
k texto lindo...
Sílvia,
Bem-vinda por aqui. :)
A chama que arde 'dentro do copo' é feita de certeza e renasce mais alta e mais intensa na sucessão dos dias.
Bjo
Mia,
Sê bem-vinda também e obrigada pela atenção.
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