quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Pela chuva

Ackerl, Out there!
Em frente aos olhos um jardim suspenso, onde o verde se afoga nos lagos que a chuva deixa à superfície da terra saciada pelo inverno. E, hoje, tenho sono. A chuva que, lá fora, nos torna o dia desconfortável, surpreende-nos em diferentes esquinas da alma. As mãos e corpo gelados aguardam momentos de agasalho, enquanto vai anoitecendo no jardim. Não sei onde estou. Cá dentro e lá fora, tenho frio e sono e sei que não estou em mim.

2 comentários:

The White Scratcher disse...

O projectar-me para outros sitios e situações é umas das coisas que mais gosto de fazer, não porque goste de fugir à realidade, mas porque a contínua necessidade de sentir coisas novas é immensa. A janela para o jardim é uma janela para o mundo. È como deixar o coração aberto e tentar sentir tudo o que for ao nosso alcance. As mãos e os pés gelados, a espera de aquem que os aqueça.

Always disse...

Percebo o que queres dizer e, nessa perspectiva, esse exercício de projecção é um desanuviar da mente, uma tentativa de chegar a muitas coisas e lugares diferentes. É como viajar! Na realidade é uma boa maneira de conhecer-nos mais um bocadinho do que o real/palpável nos devolve. :)