Anabark, Espera (JUL2010)
E anda aos tombos de braço dado com a desolação apoiada pela teimosia dos fracos de espírito que não acreditam. E tropeça todos os dias nos seus próprios passos, calçados de orgulho e de falta de amor. E vive de alma rasgada por um furioso orgulho próprio dos loucos que desconfiam, fechados na sua insegurança. E perde tudo quanto lhe dão de vontade e de mãos abertas, como se nada tivesse importância ou valor... se calhar não tem. Perde até as pessoas que juraram para si mesmas nunca partir e que nunca desistiram. Perde sem parar nem reparar, sem cuidado e sem vontade de agarrar. E, sem perceber, cai, a cada dia que passa, num buraco cada vez mais fundo e mais escuro dentro de si. Nunca irá entender que, lá em cima, há uma casa vazia á sua espera para se construir de raiz, com vagar e com amor.
2 comentários:
Uma casa onde o tecto será feito de infinito, onde as janelas não terão cortinas, as portas são mera imaginação , mas as paredes , essas serão feitas de sonhos ,empilhados com toda a solidez que une duas almas gemeas.
M.
Assim será em todas as casas contruídas pelo abraço permanente de um amor adulto e forte, onde as janelas sem cortinas são feitas de luz que não morre nem esmorece...
Um beijo para ti, Mila! :)
Enviar um comentário