Anabark, Penedo (AGO2011)
O gostar de alguém não se desfaz como açucar fino num copo de água. Permanece, sobrevive, mesmo quando esse alguém nos morre. É a derradeira prova de que a alma existe, o ser lume que nos ilumina, nos aquece e nos mantém. Gostar de alguém é sentir que estamos vivos e com alguma finalidade, acreditar que existimos fora de nós, que não somos pontos isolados numa paisagem sem fim. Gostar de alguém é ter voz por dentro e um coração cheio de coisas para dizer, abraçar sem tempo e receber o abraço daquilo que dá pelo estranho nome de 'Amor', essa imaterialidade que nos sustenta o equilíbrio primordial. Gostar de alguém é amar e o Amor é um penedo nascido das entranhas da terra que nem o tempo nem a morte arredam de lugar.
6 comentários:
Existem tantas definições para o amor, o gostar incondicional que muda o Mundo...
Cada Ser sente o Amor como seu, tao intangível, tao repleto, tao... mas o certo é que cada amor enche o Mundo e deixa a sua marca *
Tens razão, Lábios de Capricho!
E o melhor mesmo é que o mundo se sinta amado. Não resolve todos os problemas, mas ajuda muito a ter disponibilidade para encontrar soluções. :)
Beijos e bom fim de semana! :)
Agrada-me a ideia de amor-granito. da imagem de resistência, de permanência...
L.S.
Obrigado pelo feedback... :)
Seria impensável conceber o Amor como areia á mercê do capricho do vento... Não seria Amor, mas outra coisa qualquer sem grande história para contar...
...nunca vou esquecer aquele café morno tão doce...talvez por isso, para mim, o amor é café...morno, doce, forte, amargo, cheio, curto, fraco, quente, frio...enfim...
E por que não, Marta?
Faz sentido que seja algo que nos fique como alma da nossa própria alma... :-)
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