Anabark, Árvore Vermelha (Natal 2011)
Tudo de novo, tudo ao contrário. Tudo diferente. Outro tempo, outro mundo, outra gente. Um universo inteiro de coisas sobrepostas que me espreitam da janela como ruídos de todas as ruas do mundo. Outra realidade me acorda para além das horas indecisas em que adormeci no silêncio incómodo das noites desertas do Inverno. Espera-me o entusiasmo pelo dia que vai chegar. Acendem-me milhões de estrelas cintilantes que coleccionei durante a madrugada. Desassossega-me o tempo ou a ideia de que ele se esgota e não me cumpro, deixei de acordar tarde para me chegar a horas. Abro uma gaveta de ideias claras sobre as coisas que me importam e o que eu importo no mundo de quem me estima. Quero viajar no tanto que sinto e que ainda não vivi.
8 comentários:
há um momento em que é preciso fechar as gavetas que deixamos entreabertas. deixá-las, arrumadinhas, sabendo que lá dentro fica o que sabemos estar, naquele momento. e sem dar por isso, damos um passo para um qualquer esquecimento que sabemos que não é mas, acontece, também sem darmos por isso. e os dias seguem aos outros, e algo acontece, sem dúvida, porque os dias têm que se cumprir e nós com eles. e um dia, e será bom que seja sem dar por isso, abrimos a gaveta e sorrimos.
Muito bonito, Tiza, e muito verdadeiro, o que escreveste. Subscrevo :)
Muito obrigada, "Whitesatin". É sempre muito bom encontrar cúmplices nas coisas do sentir. :)
How a Wonderful New Year!
Sim, Tiza, eu sei que sim. Arrumar bem arrumado e fechar a gaveta para, um dia, poder abri-la com um sorriso. Eu sei que tens razão!! :)
Thanks Harry, have a fantastic year! :)
アナさん、
メールを送りました。
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ありがとうございます。
気をつけて。
ルイス
Luís,
As minhas desculpas - não vi, mas vou ver agora e dar a devida resposta! :)
Obrigado em antecipação!
Um abraço!
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