Autor desconhecido
A segunda vez que morri, fui estrangulada pela tua partida magoada e sem regresso e não paro de morrer no nada em que nos encontramos desencontradas em coisas que não queremos e coisas que não sabemos por no lugar. A dor que te atrapalha ainda, tornei-a minha dor também. No passado ficou tudo e esse tudo é muito por cumprir e, por isso, morro todos os dias pela oportunidade que não tive de curar-te em Amor. Guardo em mim o abraço interrompido e sinto em ti o passado mal resolvido e o medo das saudades que não te morreram. A minha morte é a tua ausência nos meus braços. A tua vida é querer outros braços que não os meus. O meu passado é a vontade de perdão do Amor. O teu passado é a dor de amor eternamente revisitada. O presente, por comparação, é nada.
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