Anabark, C. (AGO11)
Não encontro na terra o teu nome. De vez em quando, um céu irónico recorda-me as tuas iniciais feitas de nuvens. E lá me perco no azul, a inventar formas de chegar perto das letras que, na terra, se perderam de mim. O teu nome não me procura nem eu te encontro aqui na terra. Tive tanto medo de perder-te um dia e acabei por perder por coisa nenhuma. Não te encontro por palavras porque já não estás onde antes existiam. Hoje és nunca, e 'nunca', para mim, é tarde e eu sou sempre, e 'sempre' é-te já coisa nenhuma. Passeio-me, de letra em letra, pelo teu nome desenhado no céu pela inconsistência das nuvens.
4 comentários:
Vou-te lendo,Ana! E tem sido bom.Principalmente nos dias em que nos apetece virar tudo ao contrário.:) E vou continuar,porque me sinto bem ao faze-lo. Hoje foi um desses dias.
Beijo do Sul
M.
Que mais não seja, é muito bom saber que as minhas palavras são boa companhia e ajudam a vencer os dias menos favoráveis - Obrigada, Mila. :)
Beijos!
Eu também gostei muito de ter passado por aqui . Continua...escreves mesmo muito bem , Ana. Um beijo -elizabeth
Obrigada, Elizabeth... Gostei muito de te encontrar também aqui! <3
Um beijo...
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