Autor desconhecido
Já adoeci vezes sem conta de saudades e até delas morri duas vezes. Da primeira vez morri de copo vazio na mão quando tu partiste com o teu meio cheio. E o vazio tomou a forma
do que me faltavas, desse amor que não se esquece, não se apaga e não
chega ao fim. E, vazio do que não te tinha mas cheio desse infinito e do teu lugar em mim, o meu copo não quebrou. E tu voltaste-me um dia. E eu limpei a dor em que morri na tua ausência e abracei-te sem sombras no passado, abracei-te como da primeira vez em nós e, nesse mesmo instante, o Amor curou-me as cicatrizes e renasci contigo num presente a construir. Abracei-te
tudo sem a dor do passado a pesar-me nos meus braços, senti a tua força segurar-me em cada
passo e o Amor aninhar-nos para além da dor das saudades
em que fui juntando todos os pedaços de nós que me ficaram entre a carne e a
alma. Porque o teu sorriso vence-me, porque o brilho dos teus olhos no
encontro dos meus cura, porque és TU e tu serás sempre um beijo infinito nos meus lábios incondicionais.
2 comentários:
Lindo! Soberbo!Uma escrita Brilhante.
Obrigada, Rainbow! :-)
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