sábado, 7 de abril de 2007

O mar que nos abraça

U-Turn, Amo-te um mar infinito e intemporal (ABR07)

De quantas formas é possível dizer 'infinito'? Só me lembro da palavra 'mar' e do abraço em que, longe ou perto, existimos sempre. E é curioso como a palavra 'mar' e 'amar' se confundem muito para além do seu significante. E se o amor é do tamanho de um mar infinito, amar é ir mar adentro e navegarmos a imensidão do que somos uma na outra até uma ilha de nome 'sempre', que traçamos como destino. Descobri o amor na ilha do tesouro que és tu. Descobri o amor no que sou contigo neste mar que nos abraça sem tempo nem distância. E entre o céu e o mar existimos apenas nós e as estrelas que nos brilham nos olhos. Dizer que te amo muito não é suficiente quando somos um mar inteiro no que sentimos as duas. No abraço em que nos guardamos por entre os dias, embrulhas-me na transparência das águas deste mar que nos embala. E oiço-te dizer ao mesmo tempo do que eu 'amo-te um mar infinito e intemporal'. Amo-te tanto, meu amor, mais do que 'tanto', amo-te tudo.

4 comentários:

wind disse...

Sublime prosa.
Esta fez-me lembrar uma mistura de Sophia de Mello Breyner e Eugénio de Andrade:)
O mar e o amar juntos:)
beijos

Always disse...

Wind,
Uma vez mais onbrigada! :)
São poetas que muito admiro, dois dos meus preferidos, mas jamais ousaria pensar em comparações.

O texto foi inspirado na realidade do que somos e nos dias perfeitos que passam por nós.

Beijos.

Angell disse...

O mar infinito... o cosmos infinito... o amor infinito... Que os teus dias sejam sempre partilhados neste infinito! :)

Bjs!

Always disse...

Angell,

Que as coisas boas que nos acontecem na vida durem infinitamente. :)

Beijos