terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Quando os santos cairam do altar

Anabark, Fogo de alma (DEZ07)

Quando os dias parecem correr fora de ordem, perdidos numa espiral de contrariedades, vêm-me à memória lembranças de um tempo em que pouco era tudo e o suficiente para me salvar a alma. Relembro a tua meia volta no dia de hoje há um ano atrás e a volta que a minha vida deu desde esse dia. E penso nas voltas que o mundo deu depois disso. Queria mesmo dar-te a volta e que segurasses o que a alma nos meus olhos te dizia. Queria que voltasses mais do que tudo na vida. E o pouco que segurei entre as mãos foi o primeiro passo do regresso ao sempre do qual nunca desistimos. Recordo esse pouco, feito de números novos e olhos de uma transparência incontornável. Recordo o sopro de vida que me voltou nessa tua meia volta inesperada. O santo que cai do altar nesse dia caiu a meus pés sem se partir. Não te dei a volta, voltei-me a mim contigo.

2 comentários:

Anónimo disse...

muitos parabéns pelo retorno...pq há quem não volte...fico feliz q a vida tenha vencido...

e pronto... tb gosto muito de " dead can dance"...isto é q vão aqui umas afinidades musicais,lololo

bjs,p 2

Always disse...

Tens razão, há quem não volte, mas o meu Amor voltou porque o meu Amor nunca partiu mesmo na distância que nos separou. Há coisas que são incontornáveis...

Tens bom gosto musical!!! LOL

Beijos retribuidos em duplicado