Marisa D.L., Je t'aime, 2008
Do fantasma do Amor, guardei uma palavra, a que disse e repeti apenas a uma pessoa. Porque há palavras em que acontecemos uma única vez na vida, não podemos torná-las banais. Da única história de Amor que eu vivi como pele da minha pele, guardo o rascunho do que não foi. Em tudo o que nela me escrevi, senti cada palavra como sangue e vida sem fim. O que não voltarei a escrever, recomponho e guardo em mim, numa linguagem que só eu entendo. No princípio, no meio e no fim, a palavra que não digo, escurecida pelo luto do Amor vestido, que apenas em mim sobreviveu. Do fantasma do Amor que não foi para sempre, ficou um livro que só eu consigo ler, hoje como antigamente.
2 comentários:
É tão puro e grande esse amor que sentes e que tens de calar... comovedor!
Bjos :)
Obrigada pelas tuas palavras, Alexa. :)
O silêncio é um lugar seguro para guardar o que apenas eu sinto...
Beijos
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