Neil Paskin, Stummers Sunset, 2007
Porque existir é ser possível e ser possível é ir para além das expectativas, das nossas e dos outros, é sonhar e acreditar nessa liberdade que os sonhos permitem. Menos do que isso não vale a pena, menos do que isso é aceitar que tudo é o que é e não há nada a fazer. E não é verdade. A vida é um tudo por fazer, um dia novo, uma nova oportunidade de ser, de aprender a ser o que nos falta. As coisas definitivas são a morte. E porque o maior mistério de todas as coisas é a vida, tem de haver perguntas sem resposta pelo próprio desafio da procura da hipótese. Nunca será demais perguntar para encontrar uma forma de chegar ao tudo que nos está por desvendar.
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