sábado, 21 de abril de 2012

Mar transparente

Sugimoto, Seascape - North atlantic, Cape Breton (A), 1996

Navego na tranquilidade de um mar que, em tempos, descobri e me encontrou um sentido de existência. Neste mar que me fez nascer como gente, a certeza que me anima é concreta, definida e sem contradições. Conhecer-me é aceitar o que sinto e reconciliar-me. Sou a força de um sentimento na sua absoluta transparência de intensidade. Não que isso me torne mais feliz, mas visto a honestidade na pele, indeferente ás consequências. Não me nego nem rejeito a minha maior parte, a alma viva e acrescentada pelo Amor, esse estado de existência que muitos ignoram e outros não serão capazes de sentir. Navego nesse mar imenso que aprendi a entender como tudo o que vale a pena. A felicidade não é um fim, é um caminho, e o Amor é a força da vida em si. Sem ele, tudo é frio e vazio, tudo é pouco, tudo é nada.

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