Nem pensamentos nem imagens de ti se sucedem já numa cadência relevante, porque a iniquidade da situação acabou com o último sopro de uma imaginação sonâmbula. Já nada sobra de sonho e ilusão, agora que a viagem fica para trás no tempo e regresso a mim e à fria consciência das coisas.
De ti, fico apenas com um postal - um postal turístico, bonito e cheio de cores, pouco parecido com a realidade, como todos as fotografias manipuladas - o teu próprio reflexo, talvez o teu todo, devidamente acomodado na colecção das minhas memórias.
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