domingo, 12 de novembro de 2006

Distância

Anabark, Feuilles mortes (SET05)

Longe se torna o teu corpo rasgado pelo meu apetite inútil.
Vago e efémero o sentido da minha vontade de ti.
Porque amo-te agora,
de manhã já te esqueci.

11 comentários:

wind disse...

Linda prosa poética:)

Anónimo disse...

you're my female version of Jorge Luis Borges! hahah....

um beijo grande,

F.

Always disse...

Wind,

Obrigado! :)

Always disse...

Senhora Saudades,

Lol... Don't push it!

Um beijo!

Anónimo disse...

:)))

F.

Anónimo disse...

Visito o teu blog apenas há uns dias, mas este já deixou qualquer efeito em mim, não passo um dia sem te fazer uma visita, gosto muito do que escreves, ainda que às vezes as tuas palavras sejam tão tristes, não sei, perco-me a ler-te!

Desculpa a invasão! ;)

Always disse...

Perdida,

Não invades, agradeço, sim, a tua atenção. És bem-vinda! :)

A tristeza das palavras é, por vezes, necessária para ultrapassar momentos tristes da vida. A escrita é uma forma de exorcizar os males e renascer nos parágrafos que deixamos para trás.

PS - Fiquei a pensar no teu nickname - espero que seja apenas isso, um nickname.

Anónimo disse...

Concordo contigo quando dizes "A escrita é uma forma de exorcizar os males e renascer nos parágrafos que deixamos para trás." No fundo acabo por ser também um pouco assim.

Quanto ao nickname... Apesar de, de certa maneira, me ter encontrado já à algum tempo, às vezes ainda me sinto um pouco perdida, mas com o tempo há-de passar ;)

Anónimo disse...

Hoje gostei de começar o dia, depois de ler-te!

Sandra Marques Augusto disse...

Amanhã é hoje...

S.Star

Always disse...

Perdida,

Com o tempo tudo passa, a parte mais difícil é encontrar e essa parte já resolveste - é meio caminho andado. :)

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AR,

Então já valeu a pena o tempo que roubo à noite para escrever aqui!

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Sandrita Star,

Amanhã é um número infinito de possibilidades.