segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Recados na janela


Anabark, Janela (JUN07)

A janela de onde te escrevo é a tua, a minha, a nossa certamente, e as palavras que debruço todas as noites nela são pedaços de sol nascente que quero deixar nos teus olhos quando acordares, para que nunca te falte a luz com que me amanheces todos os dias. Esta janela que abro às escuras, devagarinho, para deixar entrar as estrelas por onde vagueia o meu sono, é a mesma por onde espreito para saber se já dormes. E enquanto me adormeces no mesmo abraço, aqui regresso entre sonhos para te deixar, de surpresa, beijos num recado. As minhas noites são mais longas porque estou mais tempo acordada a pensar em ti. Mas logo te volto sem deixar passar muito tempo entre o aqui e o agora, porque ainda que em nós não haja longe nem distância, tenho medo que acordes sem o meu abraço nos minutos que fico a abraçar-te por palavras nesta janela que te acolhe na paisagem infinita do meu Amor. Aqui somos o eternamente que nos prometemos e que vamos sabendo cumprir tal como sonhamos.

4 comentários:

underadio disse...

Meu deus ou lá o que for,como continua belo, bonito, lindo, maravilhoso, credo, sou má p adjectivos,pronto,
espantástico o vosso amor!
Continuo imenso a gostar de vir aqui, Always.

Beijos p as duas

Maria Papoila disse...

Essa janela tem muita luz. É tão lindo debruçar-mo-nos em janelas dessas.

Always disse...

underadio,

"sou má p adjectivos,pronto,
espantástico o vosso amor!"


LOL... adorei o adjectivo! Entre o 'espantoso' e o 'fantástico' assim é o Amor que me enche o Copo.

Beijos nossos para ti.

PS - É com gosto que te sei por aqui. Serás sempre bem-vinda!

Always disse...

Maria Papoila,

As janelas só são janelas quando deixam entrar muita luz, senão não vale a pena. :)