Anabark, Escolhas (SET2011)
Não encontro nas palavras a cor suficiente para falar de Amor. Nem o Amor cabe no sentido a que estou limitada por falha de imaginação cansada. Escrevo e descrevo alietoriamente o tumulto que, no peito, me estremece e não aprendo a dominar pelo silêncio. Na alma, que não trago calma, atropelo-me a toda a hora e a vida que me acontece deixa-me a carne viva e as mãos teimosas e fechadas a segurar o que sinto. Não sei ser de outra maneira senão fiel à vontade do coração. Não sou mais do que isto, mas do que sou eu não desisto nem do Amor como prova de vida. O Tempo, que é relativo ao invés do Amor, mostrar-me-á um caminho onde possa repousar, e talvez adormecer, no abraço que me invento e reclamo recíproco e pleno.
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