segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Resumindo

Anabark, Abrigado (NOV2011)

O que fica depois da tempestade é um céu aberto de vontade renovada. Tudo o que se foi diluído na chuva e vento fortes deixa a descoberto terra molhada onde a vida voltará a espreitar. Nada morre realmente, só talvez o corpo desgastado pelo tempo. A alma muda-se, encontra outro abrigo e leva com ela o que coração guardou enquanto vivo. Nada desaparece porque na alma tudo é eterno e infinito. Só a pequenez humana concebe a morte como um fim absoluto. Não sei quanto tempo tenho, mas sei que a minha eternidade depende do que me couber na alma e da minha presença no coração de quem me cruza e me guarda como alguém que valeu a pena. Vivem para sempre aqueles que amam e são amados incondicionalmente, porque o Amor é o único relógio certo durante e depois da vida.

4 comentários:

whitesatin disse...

Não podia estar mais de acordo, my friend!
Gosto da ideia de que os átomos não desaparecem, eles mudam é de lugar :D

Abraço!

Always disse...

É täo reconfortante acreditar que a esséncia näo tem fim, sobretudo o que é a melhor parte de nós!...

Abraço?

whitesatin disse...

Sim. Quantos queres? Tenho muitos guardados. Com que intensidade? E de que tamanho? Qualquer um deles (os abraços) são reconfortantes também. E quando está frio (como hoje, que ando ao relento) ainda sabem melhor! Hehehe ;D

Always disse...

O ponto de interrogação à frente do 'abraço' foi um lapso e não uma dúvida, amiga... mas, seja como for, foi reconfortante sentir a disponibilidade desses abraços que sei que guardas com a força do gostar. Tenho sorte, muita sorte... obrigada! :)

ABRAÇO DE SEMPRE!!