Anabark, Broken (SET2011)
Viver no nunca acaba por ser quase um sempre com aquilo que temos á mão. Importante é que a sensibilidade não nos falhe, porque sem ela deixaríamos de ser nós, e não sendo nós mesmos somos coisa nenhuma. Não existo ausente do que sinto e sei que o que sinto me distingue das outras pessoas. Ás vezes o que sinto é tanto que não cabe em nada, outras vezes tem marcas de dedos pesados que apertam a alma até correrem lágrimas de dor pelo corpo todo. Mas tudo o que sinto me dá vida e á vida eu não resisto, aceito a dor como o amor e reinvento-me no que me sobra como força e fé. Não minto, não engano, digo o que sinto. Acredito que quem sente tão profundamente está vivo, mesmo que viva num nunca a sentir um sempre a rasgar-lhe o peito. Penso e sei que existo, habita-me uma alma cheia de sentimento pleno de sentido.
2 comentários:
...somos mais pequenos do que parecemos mas maiores do que supomos...é o lugar que nos guia...
Marta,
E por vezes chegamos a ser tão grandes que ninguém acredita que existimos. Nem todos reconhecem a grandeza de alma...
Um abraço!
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