terça-feira, 14 de novembro de 2006

Menos é nada


Anabark - Tempo (MAR06)
Ontem eras um tudo,
hoje o espaço breve de uma recordação.
Menos seria nada e mais do que isso pouco para mim
agora que aprendi o que não és.
Ser pouco a quem ficou sem nada é ser alguma coisa
e hoje és o que resta do que não me vês,
amanhã, no que não chega, um pouco menos ainda
e depois de depois de amanhã deixarei de querer saber
o que me ficou, depois do amor, no coração
que te inventou e se perdeu
no que não se cumpriu.

6 comentários:

wind disse...

Lindo:)
Tens veia poética:)

Always disse...

É do nevoeiro que está lá fora a preparar a chegada de D. Sebastião. ;)

A poesia está no sentir e na interpretação do sentir de quem escreve e de quem lê. :)

Anónimo disse...

Muito bonito ;)
Contínua a escrever essas coisas que nos fazem pensar...


E realmente ontem, por momentos pensei que o D. Sebastião fosse finalmente chegar, mas afinal não...era o autocarro do costume! ;)

Always disse...

Perdida:

Obrigado pela tua atenção!
Pensar também conta como exercício físico, acho. Toda a gente me diz que estou mais magra... :)

D. Sebastião não vinha no autocarro, pois não?...

Anónimo disse...

Por acaso não vinha de autocarro, bem o procurei mas nem vê-lo... Foi pena, podia ter dado uma certa animação à viagem e uma pessoa sempre se entretia e era menos bateria que se gastava do mp3...

Bom é melhor parar por aqui que já começam os meus devaneios... ;)

P.S. Tenho de pensar então mais um bocado a ver se emagreço uns quilitos também...

Always disse...

Perdida,

Qual é o mal dos devaneios? Fica à vontade para 'devanear' ou para outra coisa que te apeteça... Enquanto aqui estás poupas mais um bocadinho da bateria do mp3 para a viagem de autocarro! ;)