Ontem eras um tudo,
hoje o espaço breve de uma recordação.
Menos seria nada e mais do que isso pouco para mim
agora que aprendi o que não és.
Ser pouco a quem ficou sem nada é ser alguma coisa
e hoje és o que resta do que não me vês,
amanhã, no que não chega, um pouco menos ainda
e depois de depois de amanhã deixarei de querer saber
o que me ficou, depois do amor, no coração
que te inventou e se perdeu
hoje o espaço breve de uma recordação.
Menos seria nada e mais do que isso pouco para mim
agora que aprendi o que não és.
Ser pouco a quem ficou sem nada é ser alguma coisa
e hoje és o que resta do que não me vês,
amanhã, no que não chega, um pouco menos ainda
e depois de depois de amanhã deixarei de querer saber
o que me ficou, depois do amor, no coração
que te inventou e se perdeu
no que não se cumpriu.
6 comentários:
Lindo:)
Tens veia poética:)
É do nevoeiro que está lá fora a preparar a chegada de D. Sebastião. ;)
A poesia está no sentir e na interpretação do sentir de quem escreve e de quem lê. :)
Muito bonito ;)
Contínua a escrever essas coisas que nos fazem pensar...
E realmente ontem, por momentos pensei que o D. Sebastião fosse finalmente chegar, mas afinal não...era o autocarro do costume! ;)
Perdida:
Obrigado pela tua atenção!
Pensar também conta como exercício físico, acho. Toda a gente me diz que estou mais magra... :)
D. Sebastião não vinha no autocarro, pois não?...
Por acaso não vinha de autocarro, bem o procurei mas nem vê-lo... Foi pena, podia ter dado uma certa animação à viagem e uma pessoa sempre se entretia e era menos bateria que se gastava do mp3...
Bom é melhor parar por aqui que já começam os meus devaneios... ;)
P.S. Tenho de pensar então mais um bocado a ver se emagreço uns quilitos também...
Perdida,
Qual é o mal dos devaneios? Fica à vontade para 'devanear' ou para outra coisa que te apeteça... Enquanto aqui estás poupas mais um bocadinho da bateria do mp3 para a viagem de autocarro! ;)
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