Tomasz Dziubinski, The Air Cushion Vehicle 1, 2008
Agora que não tenho voz para falar de amor procuro nas palavras uma outra dimensão onde o Amor é som, luz e cor. Porque o Amor se calou nos lábios escuto em surdina a voz do coração e pinto em palavras de água o rio silencioso que, por dentro, me navega com mesma vontade de sempre. Agora que a voz é interdita e o silêncio compromisso de honra resta-me a palavra escrita para contar o que não se diz do Amor que me habita, deserto dos braços que o embalaram ao nascer. Escondo em cada palavra coisas importantes que sinto e vivo como um grito mudo. O que é tão vivo não morre por falta de voz... apesar de tudo.
4 comentários:
lindo, o que escreveste!
...e o amor está nas pequenas coisas, que são tão grandes afinal!
Beijinho!
Obrigada Andy!
Só temos de reparar nas pequenas coisas e não apenas no óbvio... :)
Beijos!
Sim! Dá-lhe com alma! Escreve amiga, se não podes falar.
Eu, e muitos outros, gostamos de te ler porque partilhas algo que nos é comum, algo que nos identifica enquanto individuos oriundos da mesma fonte/essência: O Amor.
O Amor nunca deixa de existir. O verdadeiro, o único Amor, aquele que nos dá vida e nos mantém vivos, é eterno. Não se pode negar ou rejeitar a nossa essência...isso seria loucura...
Grande abraço! :)
Oh amiga, festejo as tuas palavras plenas de sentido: 'Não se pode negar nem rejeitar a nossa essência... isso seria loucura!' e congratulo-me por sentir que, apesar de tudo, é reconhecida a coerência do que sinto e partilho e não estou só enquanto espécie cuja esência é o Amor.
Um abraço grande! :)
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