quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sensibilidade

Anabark, Broken (SET2011)

Viver no nunca acaba por ser quase um sempre com aquilo que temos á mão. Importante é que a sensibilidade não nos falhe, porque sem ela deixaríamos de ser nós, e não sendo nós mesmos somos coisa nenhuma. Não existo ausente do que sinto e sei que o que sinto me distingue das outras pessoas. Ás vezes o que sinto é tanto que não cabe em nada, outras vezes tem marcas de dedos pesados que apertam a alma até correrem lágrimas de dor pelo corpo todo. Mas tudo o que sinto me dá vida e á vida eu não resisto, aceito a dor como o amor e reinvento-me no que me sobra como força e fé. Não minto, não engano, digo o que sinto. Acredito que quem sente tão profundamente está vivo, mesmo que viva num nunca a sentir um sempre a rasgar-lhe o peito. Penso e sei que existo, habita-me uma alma cheia de sentimento pleno de sentido.

2 comentários:

marta disse...

...somos mais pequenos do que parecemos mas maiores do que supomos...é o lugar que nos guia...

Always disse...

Marta,
E por vezes chegamos a ser tão grandes que ninguém acredita que existimos. Nem todos reconhecem a grandeza de alma...

Um abraço!