sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Linhas de razão

Evert Blink, mra1b - normal brain

Sabendo que a linguagem é uma armadilha, tantas vezes incontornável, o conhecimento que vamos somando das pessoas devia ser um caminho seguro para evitar a estupidez que as palavras desligadas de contexto projectam. E já que, quando falamos com alguém, não podemos abrir parenteses para dar definições que tornem claros os nossos conceitos, é importante compreender que o nosso cérebro é um sistema dinâmico e criador que, para além de assimilar o que lhe é proposto, pensa, interpreta e gera a sua própria informação. Ou seja, enquanto processa o mundo exterior, forma ideias sobre ele, o que quer dizer que impõe constantemente a sua própria verdade ao mundo exterior.
Esta actividade autodinâmica que nos distingue das outras espécies, como se dentro da nossa cabeça morasse Deus - no sentido em que não somos meros escravos do corpo nem do que aprendemos, temos poder criador, temos ideias, criamos e recriamos a realidade -, por vezes, engana-nos com verdades irrefutáveis, que não são únicas, porque não há verdades únicas, e, nesses momentos, o outro nunca tem razão. As coisas pioram quando um estado emocionado selecciona e descontextualiza informação. Então perde-se o fio à meada e gera-se uma bola de neve de confusão que nos arrasta para longe do princípio das coisas.
Como foi que tudo começou? Deixamos de pensar nisso. Criamos o absurdo e o ilógico que nos parece útil e apropriado para contrapôr. Não paramos um minuto para ter ideias melhores do que aquelas que um cérebro contrariado e confuso dispara. São momentos tristes. Se fôssemos verdadeiramente inteligentes, pensávamos nisto tudo antes de deixar partir a bola de neve do que não sabemos compreender, avaliar e reformular. Somos miseravelmente estúpidos na nossa impetuosa arrogância. Para que nos serve a cabeça afinal?...
Aquilo que mais me entristece são as conclusões apressadas pelo descontrolo. Significa que nada do que aprendemos é suficientemente útil para nos fazer parar um comboio descarrilado do que julgamos ser sem que o seja realmente. Nada nos vale ou é suficiente para entender o que está em causa, que, às vezes, não é nada.
E assim, quando penso em ti e no que hoje não somos, concluo que de nada valem as palavras bonitas e o amor que te dedico, porque dá-me a sensação que o bem que me queres é pouco e muito frágil. Por uma qualquer razão inexplicável, deixaste de aprender. Desististe de TE aprender por opção e eu tenho de desistir do que não é e voltar a ser noutro lugar dentro de mim.

32 comentários:

(' ') disse...

Eu tenho de vir aqui SEMPRE "aprender comigo"...

(' ') disse...

Tenho levado cada tabefe por esta minus habens que tenho...creio que podes imaginar...

Always disse...

LOL...

E aprendes alguma coisa aqui?...

Jaime disse...

Um verdadeiro discurso Racionalista. Kant e Hegel ficariam orgulhosos. Se também aceitares a sua perspectiva histórico-positivista só podes ser optimista daqui para a frente.

Beijos

Isobel disse...

É curioso, sinto precisamente tudo aquilo que escreveste, neste preciso momento. Que coincidência.. mas a bola de neve parece ter começado por mim, o que é triste. Gostava que uma voz na minha cabeça me dissesse que algum dia vou aprender mas não estou muito esperançada, os erros tornam e tornam.
Enfim, às vezes é preciso ver escrito pela mão de outro alguém (com uma capacidade infindável de atingir o âmago de um ser, que é o teu caso) aquilo que ansiosamente queremos tirar para fora da nossa cabeça para que um pedaço se desprenda de nós.

Always disse...

(''),

Ah! E gostei dessa do 'minus habens'. Dizes-te de espírito indigente e até sabes latim! Ena ena! Olha se eu acreditasse que era verdade esse 'minus habens'... :D

(' ') disse...

Tenho um dicionário obsoleto que no final tem alguns estrangeirismos e algumas coisas em latim.Gosto de passar as vistas por ele, de vez em quando.
Não sei se aprendo muito, mas SEMPRE que vos passo a vista em cima sinto que aprendo.

Always disse...

Jaime,

Pois é, Racionalistista demais, talvez. Às vezes isso torna-se um problema. Mas tenho de concordar contigo - nesta 'linha de razão' tenho de 'obrigar-me' a ser optimista a partir de agora, embora me seja mais natural o desconstrutivismo.

Bjo

Always disse...

Isobel,

Bem aparecida! :) Fugiste com a Peta Wilson, foi? Tu vê lá!... ;)

Fico sensibilizada pela coincidência de 'linhas de pensar'. Lembra-te de uma coisa, a melhor forma de aprender é através do erro. Não lamentes o erro, analisa e reformula e partir a partir do que já sabes. Se desistes do erro, desistes de aprender e isso, sim, deixa-nos fechados em círculos, em ponto morto. Sei quase nada, mas não renego os erros, assumo-os como parte da minha 'construção' enquanto pessoa.

Bjo

Isobel disse...

:D Ela não quis, disse que não queria nada de sério..loool!
Andei embrulhada em mim mesma, foi o que foi, e quando isso acontece é como se desaparecesse. Mas existo e volto sempre :D
Assumo todos os meus erros mas há alguns que não compreendo porque reincido. Às vezes, é difícil conseguir racionalizar os sentimentos e as atitudes, para mim, se bem que tento e tento - porque tenho de compreender e saber tudo.
Mas reconhecê-los e assumi-los acho que é grande parte da resolução dos mesmos.

Always disse...

(' '),

Também fazia isso com o meu dicionário velho que, entretanto, foi substituido pelos cinco volumes do Houaiss Dicionário de Língua Portuguesa e, portanto, deixei de fazer porque dá muito trabalho levantar-me para ir consultá-lo. E claro, a preguiça é inimiga da inteligência, mas fico contente que, ainda assim, SEMPRE se vá aprendendo alguma coisa por aqui. :)

Sleep tight! :)

(' ') disse...

Caramba, eu sabia, eu sabia tu só podias ter esse dicionário.

LOL

Antes pelo contrário..."pessoas inteligentes são preguiçosas".

Durma bem.

wind disse...

1º-Começo pelo fim, espero que seja verdade e consigas.
2º Controlamos o racional, o emocional, não.
3º Prosa muito bem escrita , para variar:)bjs

Always disse...

Isobel,

LOL... Não te quero entristecer, mas isso é porque eu cheguei primeiro - a Wilson e eu estamos acertadas e é sério! :D

Todos nós andamos embrulhados em nós mesmos, umas vezes damos por isso, outras não. A reincidência no erro tem a ver com processos de maturidade. Tudo em nós é evolutivo (ou melhor, devia ser, mas, infelizmente, isto não é válido para toda a gente), os erros são parâmetros de avaliação entre etapas de crescimento. Há fases da vida que decorrem mais lentamente e, portanto, a probabilidade de erro aumenta. Erramos as vezes necessárias até termos a maturidade de compreender o erro, assimilá-lo e continuar a partir daí. Isto chama-se aprender.

Bjo

Always disse...

(' '),

Por acaso não é meu é da minha irmã. O meu é um obsoleto Lello Ilustrado que me irrita de tão 'burrinho' que é.

E na era das novas tecnologias, o melhor é não levantar o rabinho e recorrer ao Dicionário da Língua Portuguesa On-Line, da Priberam em
http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx

Eu cá sou pela lei do menor esforço e sim, isso é também ser inteligente. lol

Bjo

Isobel disse...

Oh, assim não vale :D Mas, pronto, espero que sejam felizes, hei-de encontrar a minha própria Peta.. eh, eh, eh O_o
Sim, aprender, sempre.. cada um de nós tem um tempo e um modo de aprendizagem (àqueles para quem esse entendimento da evolução faz sentido).
No fundo, é tudo tão simples.. acho que vou ter de esperar pelo meu tempo em que vou conseguir concretizar de forma simples.
Isso, aprender... a palavra-chave.
Gostei da troca de palavras ;)

Always disse...

Wind,

1- Obrigado pelo voto de confiança.

2- Tens razão. Pensar é demasiado fácil quando comparado com sentir. o emocional é realmente a parte complicada. Por isso, hoje as pessoas são avaliadas pela sua inteligência emocional e não pelo valor do QI.

3- Deixa-me perguntar-te: és professora de Português/Línguas e Literaturas? :)

Bjos

Always disse...

Isobel,

Fui traçoeira e não te avisei. Mas não desistas que ela qualquer dia corre para ti! :D

Há um ritmo e um tempo diferente para cada um de nós porque as experiências de vida são também diferentes de indivíduo para indivíduo.

APRENDER é a palavra-chave. É só isso que temos de fixar e procurar agir em conformidade.

Obrigado pelo feedback.
Dorme bem. :)

wind disse...

Always sou professora do 1º ciclo , mas tirei depois um grau de equivalência em Matemática/ciências.ll Pois é.)))
Deresto português, mas desde pequena que me lembro de ler muito, li tudo o que era da minha avó, pai, e depois meu e dos amigos.
De momento já não exerço a componente lectiva, estou numa escola EB23, na Biblioteca e nos computadores a dar apoio aos miúdos.
Agora nem isso estou a fazer porque estou de atestado em casa.
Tudo isto, porque como já escrevi num post atrás, tenho recaídas de depressão (que felizmente não é bipolar), mas já fiz uns disparates...
E eis eu:) lololol

Always disse...

Wind,

Obrigado por teres respondido. Como gostas muito de poesia e estás sempre atenta à forma do texto, pensei que eventualmente tivésses formação académica na área das Línguas e Literaturas. Mas é bem melhor saber que a tua avaliação vem do teu gosto e hábitos de leitura. :)

Desejo-te as melhoras e espero muito sinceramente que consigas ultrapassar o problema. Não vou escrever tretas do género 'sê forte', 'coragem', etc, digo só uma coisa que penso muito importante: ama-te a ti mesma, haja o que houver nunca desistas de ti.

Bjo

whitesatin disse...

Ena! Como disse o Jaime, racionalismo puro. És tu no teu melhor :)
Sim, sim, aprende-se sempre algo novo por aqui. Ou pelo menos novas formas de entendimento.
E tudo isto para dizer que está na hora de seguir em frente?

Bjs

SalsolaKali disse...

Bem… eu é que estou completamente descontextualizada… mas vou tentar comentar segundo aquilo que o meu cérebro interpreta.

Parece-me que a verdade (racional/emocional) que o cérebro gera e tenta impor também acaba por estar a ser questionada permanentemente, porque a verdade é mutável e o processo acaba por não ter fim.

E eu acho que dentro de nós não mora Deus… :)
Mora a alma e o espírito.
A alma, centro nevrálgico das emoções, e o espírito, esse, a energia que dirige a alma, ou é bom e iluminado, ou é mau e sombrio...
Quanto ao engano que ele possa gerar… não sei. Tenho para mim que todas as decisões que tomamos, mesmo que confusas, o são com uma certa certeza que nada tem a ver com verdade, mas não se toma nunca uma decisão sem “pesar os pesos na balança” (e aqui entrará o peso que o espírito – seja ele qual for - tem sobre a alma – sobre as emoções e os actos) e sem que algo nos diga: “é por ali”. Quer isto dizer que qd alguém desiste, tem de ter uma razão forte para isso (o que eu já não questiono é a razão em si mesma, os motivos concretos, pq alguns serão um disparate, outros uma desculpa, outros mais sérios…).
O que deve prevalecer é a decisão, e esta tb é dinâmica:
Por vezes agimos por impulso, por pânico, por instinto, mas em algum momento estaremos aptos a raciocinar. E depois peso os pesos e assim como decido para a direita, tb posso passar a decidir-me para a esquerda. O que contará será sempre o caminho pelo qual enveredo, aquele que não colida com os outros e com os meus valores, com os meus alicerces, as minhas responsabilidades, os meus mais profundos sentimentos, etc. e algures por aqui entram as dependências, ou as influencias que os factores externos têm sobre nós, ou ainda a importância que damos ao ambiente que nos rodeia, seja social, económico, emocional, etc.
Porém julgo que o mais importante é sermo-nos verdadeiros e com os outros, e em muitos casos analisar consequências (boas e más, para nós e para o outro(s)) e decidir sobre um certo “comprometimento” ou compromisso.
Quando as decisões do outro não passam por nós… pouco haverá a fazer.
Quando não nos compreendem, ou até dizem compreender mas não nos aceitam com tudo o que temos, quando não há saídas e soluções de compromisso, qd tudo é colocado na base do preto ou branco, não me parece que haja grande vontade de resolver a bem do cinzento…
Podemos fazer apenas o que for humanamente possível, mas não nos podem exigir que nos alienemos, e connosco, aos nosso valores e emoções mais profundas…
Assim, talvez seja melhor partir, pq por aí haverá de certeza alguém que saiba receber, e dar, e tudo, e tudo, e tudo… :)
Bjo

Anónimo disse...

Sobre erros e a substância de que se fazem, e do que produzem em nós, e já agora aproveitando os impulsos literários revelados, sugiro o «Outros Erros», da crítica literária M.ª Alzira Seixo. Saiu há uns bons pares de anos, já se consegue a preço de saldo nas feiras. O erro como inteligencia do universo, como caminho, como estrada que leva à verdade, uma verdde naturalmente sempre revisivel e sempre adiante daquilo que já se obteve, a verdade como processo hermeneutico, como cana de pesca e não como peixe. A M.ª Alzira Seixo é um dos nossos maiores talentos (ainda que os alunos guardem dela uma experiencia de relação dificil). E as pessoas que nos ajudam a ver são sempre dos nossos bens mais preciosos. É claro que este livro é sobre literatura e não sobre emoções (ambas não são estanques entre si, naturalmente). Mas às vezes aprende-se mais sobre os mecanismos das nossas próprias defesas e vulnerabilidades num livro de outra-coisa-qualquer-que-não-aquela-em-que-pensámos. Beijos e bom fim de semana para todas/os.

PS Também eu gostaria de demonstrar mais eficácia na suposta aprendizagem do que é erro e do que não. Mas a repetibilidade do erro se calhar só significa que esse lado residual é parte da nossa verdade; que temos de construir sobre isso e acima disso, «nós-adentro». Será?...

Anónimo disse...

darling, i know what you mean. i do! so the moral of this entry is we live and we learn. that's nothing new, now is it. it all comes down to one being responsible for her/his own actions . agree? and please don't bring 'god' into this for (s)he/it is only a fragment of one's imagination.

E assim, quando penso em ti e no que hoje não somos, concluo que de nada valem as palavras bonitas e o amor que te dedico, porque dá-me a sensação que o bem que me queres é pouco e muito frágil. Por uma qualquer razão inexplicável, deixaste de aprender. Desististe de TE aprender por opção e eu tenho de desistir do que não é e voltar a ser noutro lugar dentro de mim.

precisely! sever that limb. do it now and quickly!

je t'aime tant. still :) F.

Always disse...

whitesatin,

Perguntas:

E tudo isto para dizer que está na hora de seguir em frente?

E eu respondo: tudo isto para dizer que nem sempre o que pensamos como correcto e acertado é uma verdade única e inquestionável. Porque somos múltiplos e mutáveis e porque temos de aceitar essa nosssa plasticidade - decorrente dos inputs externos -, que, no fundo, corresponde a um processo de aprendizagem contínuo. O que é que está certo e o que é que está errado? Depende do ponto de vista e da arrogância com que defendemos esse mesmo ponto de vista. A realidade não é o que julgamos ver, mas sim a forma como agimos sobre ela.

Bjos

Always disse...

Sk,

Certamente que ninguém tomará decisões de ânimo leve, pelo menos, naquelas áreas que decidem o rumo da vida. E é, com certeza, importante pensar nas consequências das nossas decisões na vida dos outros que participam na nossa vida. Tudo isso é inquestionável.

A minha grande questão recai no erro de cálculo e das imagens construídas sem sustentabilidade. Ou seja, qual a validade de uma decisão tomada agora que ainda há pouco era outra coisa totalmente oposta quando todos os pressupostos de partida se mantêm? Quando a realidade de partida é a mesma da chegada, há uma certa esquizofrenia nessa alteração de vontades.

E afinal qual é a verdade interior de quem vem da 'direita' porque se sente perdida naquele caminho, vira à 'esquerda' e recupera um sentido de vida e, depois, volta para trás para recuperar a mesma 'direita' que já percorreu sem se encontrar?

Confuso o que escrevi? Certamente que sim. Tão confuso pelo menos como é, para mim, entender quem anda em zigue-zague.

Assim, talvez seja melhor partir, pq por aí haverá de certeza alguém que saiba receber, e dar, e tudo, e tudo, e tudo…

Pois é, o meu lado racional concorda plenamente contigo. :)

Bjo

Always disse...

likeabridge,

Agradeço à sugestão de leitura a propósito do erro. Fiquei com alguma curiosidade em relação ao que propõe M. Alzira Seixo no livro. Desconheço o trabalho da autora, mas a avaliar pelo que dizes "Outros Erros" parece ser bastante interessante.

Correndo o risco de me repetir, insisto em dizer que o erro é o caminho necessário para construir com segurança. A repetibilidade do erro revela-nos naquilo que somos essencialmente e, nesse sentido, tens razão, é a nossa verdade primordial. É a partir daí que nos aprendemos e nos edificamos.

Bom fim-de-semana também para ti.

Bjo

Always disse...

Porquinho feliz,

You got the message correctly: we live and we learn, it's as simple as that.

I'm learning all the time, good and bad. It means I'm still alive, right?

Je t'embrace trés fort! :)

SalsolaKali disse...

Olha, desculpa lá, mas é mesmo isso, e eu não estou a querer desculpar ninguém, mais uma vez. Nem estou a querer empurrar-te o xarope da razão, nem esse xarope teria qualquer efeito analgésico dos sentidos.
A leviandade dessa decisão deixa muitas dúvidas do que ela realmente sente, verdadeiramente, por ti, e talvez me atreva a dizer, tal como já o dei a entender que, provavelmente, ela será uma aranha e tu a pesa numa teia de culpa e mentiras, docemente tecida, pacientemente, para te manter por perto, “mansa” e nesse estado, impedindo-te de te pores a caminho. Custa dize-lo, mas talvez seja assim.
É um murro no estômago, eu sei, mas talvez esse lado emocional tenha de começar a senti-los, com força, e talvez assim eles te doam mais que essa dor da perda, e assim reajas e cries defesas.
E se não é assim então eu desafio-a a provar que não é uma aranha! (para não chamar outro nome)
(…)

- Achas que posso?
Que se lixe. Já está, independentemente da minha legitimidade, que é nenhuma.

Eu vou-me arrepender de ter escrito isto. Lá estou eu à bofetada, mas já está.
E não te vou dar mais palmadinhas nas costas. Digo-te apenas que vou depositar em ti alguma da minha “crença” para que encontres um novo caminho, pelo menos um novo caminho que depois te leve ao outro tão desejado. Pq há muitas maneiras de fazer… esqueci-me do resto, mas bacalhau pode ser.
Pronto!
Um abraço grande, e agora faz-te à vida!

Bjo

Always disse...

SK,

AU!! Bolas! Voltei a levar tareia!

Só um reparo: ela não quer conservar-me perto, pelo contrário, foge de mim como o diabo da cruz. Não há proximidade nem contacto.

E, olha, achei piada a essa do desafio. lol... Oh pá, ela não existe sequer, vive num outro mundo, fechada numa torre de pedra sem entrada nem saída.

Tenho é de me fazer à vida e, pronto justificar a "crença" que depositas em mim. :)

Retribuo-te o abraço.

PS - Dói-me o estomâgo! ;)
PS2 - Se me faço à vida fico sem assunto para escrever... ;)

Anónimo disse...

Isso, é o que tu dizes... :)
BJo

Always disse...

SK,

É a verdade. É como se eu não existisse.
O silêncio é a regra de estar na distância que se impõe.

Não devias estar a dormir?... :)