domingo, 18 de março de 2007

À século XIX...

Christian & Sarah Milburn, Ibiza Lightning, 2006

«How do I love thee? Let me count the ways...»

How do I love thee? Let me count the ways.
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of Being and ideal Grace.
I love thee to the level of everyday's
Most quiet need, by sun and candle-light.
I love thee freely, as men strive for Right;
I love thee purely, as they turn from Praise.
I love thee with a passion put to use
In my old griefs, and with my childhood's faith.
I love thee with a love I seemed to lose
With my lost saints, --- I love thee with the breath,
Smiles, tears, of all my life! --- and, if God choose,
I shall but love thee better after death


Elizabeth Barrett Browning  (1806-1861)

6 comentários:

underadio disse...

Glup!

Dizem os entendidos ser este um dos mais belos poemas de amor escritos na língua inglesa.

Numa tradução que nunca poderia ser minha:

Amo-te quanto em largo, alto e profundo/
Minhalma alcança quando,transportada,/
Sente alongando os olhos deste mundo,/
Os fins do Ser, a Graça entressonhada/

Amo-te em cada dia, hora e segundo:/
À luz do Sol, na noite sossegada./
E é tão pura a paixão de que me inundo/
Quanto o pudor dos que não podem nada./

Amo-te com o doer das velhas penas;/
Com sorrisos, com lágrimas de prece,/
E a fé da minha infância, ingénua e forte./

Amo-te até nas coisas mais pequenas./
Por toda a vida. E assim , Deus o quiser,/
Ainda mais te amarei depois da morte

(tradução de Manuel Bandeira)

obrigada Always, um abraço especial.

* este vai para quem tu sabes

wind disse...

:)))))
beijos

Always disse...

M.

Obrigado pela tradução de Manuel Bandeira que é bela, quase tão bela quanto o original. :)

Este é o mais belo poema de amor em língua inglesa, na minha modesta opinião. Sinto cada palavra e sei a importância que tem na minha vida e na vida da única pessoa a quem o dediquei ontem como hoje e amanhã também. Sempre.

Um abraço.

Anónimo disse...

Um dia, há já mais de dois anos, recebi esse mesmo poema da Blue.

Blue, é para ti, hoje!

White

Blue disse...

Foi no dia 21 de Janeiro de 2005. E acrescentei frases ao poema:

"How do I love thee? Let me count the ways."
I love you to the sun and back, the farthest distance my mind can conceive
As wide and deep as the widest and deepest ocean
As strong as the strongest of currents and winds
Yet as softly as the softest and coolest of the summer breezes

Think the happiest thoughts there could ever be…
And there you’ll find (as I do) how true my love can be.


Dois anos é muito tempo...

E concordo contigo minha linda Always, este é para mim o mais belo poema de amor em lingua inglesa, se não mesmo em qualquer lingua...

Always disse...

Blue,

Obrigada por teres partilhado as palavras que acrescentaste ao poema.

Quanto ao resto, que se cumpra o poema, verso a verso, é o que te desejo! :)

Um beijo grande.