Do filme «Blade Runner», real. Ridley Scott, 1982, EUA
[Deckard does some amazing climbing, then jumps to next building. Roy follows, holding a white dove.]
Roy: Quite an experience to live in fear, isn't it? That's what it is to be a slave.
[Deckard spits at Roy as he falls; Roy catches him with one hand.]
Roy: I've seen things you people wouldn't believe. Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I watched C-beams glitter in the darkness at Tannhäuser Gate. All those moments will be lost in time like tears in rain. Time to die.
[the white dove flies off from his hand...]
Deckard: I don't know why he saved my life. Maybe in those last moments he loved life more than he ever had before. Not just his life, anybody's life, my life. All he'd wanted were the same answers the rest of us want. Where did I come from? Where am I going? How long have I got? All I could do was sit there and watch him die.
14 comentários:
Mais um clássico. Nº2 na minha lista :)
Sobre a ideia:
- "Everything changes, but nothing is truly lost." by Lord Dream
("The Sandman", Neil Gaiman)
:)... Temos ambas muito bom gosto. «Blade Runner» é dos filmes da minha vida. :)
Obrigado pela referência de Neil Gaiman. Vou procurar o livro. :)Curiosamente também já aqui fiz um post com um pequeno texto de Gaiman àcerca do amor (Arquivo Outubro 2006, post «Respirar debaixo de água»).
Um abraço.
PS - Ainda voltando à ideia de Gaiman, as perdas tornam-se irrecuperáveis quando as pessoas e as coisas mudam.
...E a grande questão do "Blade Runner" (ou melhor do livro do Phillip K. Dick "Do robots dream of electric sheep?" - acho que é isto se não me falha a memória) - O que é que nos distingue como seres humanos? A dor? A capacidade de amar? O corpo? A mente? Ups!!! isto já são questões a mais... Beijos
an excellent excerp. and of course a fantastic film. what's next....you're going to quote our favourite Lt. Ellen Ripley?! :D
Ripley: You'd better just start dealing with it, Hudson! Listen to me! Hudson, just deal with it because we need you and I'm sick of your bullshit. [lol...just a quote. no offence! :) ]
muitas saudades também!
F.
Este é um dos filmes da minha vida. Ainda era adolescente e lembro-me de ficar fascinado com a cena em que a personagem de Rutger Hauer beija o seu criador na boca antes de o matar. Foi a primeira vez que vi uma cena assim em cinema.
Eu estou pela senhora saudades e pela Ripley, no planeta LV-426...
Just deal with it because we need you, aqui, no planeta Terra...
whitesatin,
És uma querida. :) Obrigado pelos links para a obra de Gaiman. Tenho um dos álbum da BD "The Sandman" mas não me lembro qual.
Vou comprar mais alguns e ler com atenção especial. :)
Jaime,
O título correcto do livro do Philip K. Dick (do qual "Blade Runner" é uma pequena parte) é «Do Androids Dream of Electric Sheep?» (1968).
Eu adoraria responder às tuas perguntas, mas não tenho legitimidade para tanto.
No livro (e no filme) as dimensões éticas do conceito de "andróide" são um subterfúgio literário para explorar os conceitos de discriminação e perseguição com base em diferenças mínimas subjacentes a factores étnicos. Não são concerteza factores de raça nos distinguem como seres humanos, disso tenho a certeza.
Somos diferentes no sentir e pensar, mas isso também é condicionado pela cultura e pelo meio - é a velha discussão de natureza versus cultura, somos formatados por modelos e padrões de comportamento. O que nos distingue é, talvez, a capacidade individual de inovar e criar rupturas, num processo de auto-crítica que desconstroi e reorganiza um existir para além dos padrões sob os quais fomos formatados.
Gostei das tuas perguntas. :)
Um abraço.
Senhora Saudades,
You know me too well. Lt Ellen Ripley always and forever. ;)
Brave women are trully irresistible, my type definitely.
Thanks for the quote (no ofense taken) and thanks for the idea - «Alien» will be next... very soon! :)
Beijos.
Special K,
O Rutger Hauer foi uma das paixões da minha vida que começou, precisamente, depois de ter visto «Blade Runner», na minha adolescência. Lembro-me muito bem do impacto dessa cena na altura, tal como me lembro do impacto do beijo entre o David Bowie (a outra das paixões da minha vida, hehehe...) e Ryuichi Sakamoto no filme «Merry Christmas Mr. Lawrence», do Nagisa Oshima.(1983). Lindo!
SK,
Já somos três para a Lt. Ripley!
Lá terei de lhe seguir o exemplo aqui na terra, já que me dizes assim com tanto jeitinho! ;)
Um beijo grande!
Eu estou de continência feita.
LOL, e vão quatro... and counting...
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